Assim como destaca o empresário Aldo Vendramin, o Freio de Ouro é muito mais do que uma competição equestre; ele representa a essência da cultura gaúcha e a valorização do cavalo Crioulo, símbolo de força, resistência e tradição. Ao longo das décadas, esse evento consolidou-se como um verdadeiro patrimônio cultural, reunindo criadores, treinadores e apaixonados pelo mundo do cavalo. Além de ser uma vitrine para a qualidade genética dos animais, o Freio de Ouro contribui para manter vivas práticas, valores e histórias que fazem parte da identidade do sul do Brasil. Compreender o impacto desse campeonato é fundamental para entender como ele preserva a herança cultural e incentiva o desenvolvimento do agronegócio equestre.
Descubra como essa competição histórica mantém viva a cultura gaúcha e fortalece a preservação do cavalo Crioulo, conectando tradição, paixão e inovação no universo equestre.
Como o Freio de Ouro mantém viva a tradição gaúcha?
Segundo Aldo Vendramin, o Freio de Ouro nasceu com o objetivo de testar as habilidades naturais do cavalo Crioulo, que historicamente esteve ligado ao trabalho no campo. Cada prova reflete atividades do dia a dia da lida campeira, como manejo de gado e resistência física, conectando o presente às origens da cultura gaúcha. Esse resgate histórico valoriza não apenas os animais, mas também os profissionais que perpetuam técnicas e saberes passados de geração em geração.

Além do aspecto competitivo, o evento se tornou um espaço de celebração cultural. Durante os dias de competição, é comum encontrar apresentações artísticas, culinária típica e manifestações que enaltecem a identidade sulista. Essa atmosfera fortalece o sentimento de pertencimento entre os participantes e visitantes, tornando o Freio de Ouro um evento que vai muito além do universo equestre.
Por que o cavalo Crioulo é central para a identidade gaúcha?
O cavalo Crioulo é considerado um ícone da história e da economia do Rio Grande do Sul e de outros países do Cone Sul. Com sua resistência e versatilidade, ele desempenhou papel essencial no desenvolvimento da pecuária, no transporte e na vida cotidiana dos povos gaúchos. Essa forte ligação histórica transformou o animal em símbolo de bravura e orgulho, presente em lendas, canções e tradições locais.
De acordo com o empresário Aldo Vendramin, a preservação dessa raça vai além da genética; ela está diretamente ligada à preservação de um modo de vida. Cada criador, ao investir na qualidade e no bem-estar de seus animais, contribui para manter viva uma narrativa que faz parte da identidade cultural da região. O cavalo Crioulo representa a conexão entre passado e presente, sendo fundamental para que as futuras gerações conheçam e valorizem suas raízes.
Por isso, competições como o Freio de Ouro desempenham um papel estratégico. Elas incentivam a seleção de características desejáveis, como resistência e inteligência, garantindo que a raça continue a se desenvolver sem perder suas origens. Ao mesmo tempo, promovem a valorização do cavalo Crioulo como peça central na cultura gaúcha, fortalecendo tanto o setor equestre quanto a economia local.
Quais são os impactos econômicos e sociais do Freio de Ouro?
Como elucida Aldo Vendramin, o Freio de Ouro movimenta milhões de reais todos os anos, impulsionando a economia regional e nacional. Criadores investem em genética, nutrição e treinamento, gerando empregos diretos e indiretos em diversos segmentos, como veterinária, turismo e logística. Além disso, os leilões realizados durante o evento movimentam valores expressivos, refletindo o prestígio do cavalo Crioulo e sua importância no mercado.
No aspecto social, o evento promove inclusão e integração entre diferentes públicos. Desde pequenos criadores até grandes centros de criação, todos têm a oportunidade de participar e trocar experiências, fortalecendo a comunidade rural. Essa troca de conhecimentos gera inovação e contribui para o crescimento sustentável do setor.
O turismo também é fortemente impactado. Durante os dias de competição, cidades-sede recebem visitantes de várias regiões do Brasil e de países vizinhos, o que aquece setores como hotelaria, gastronomia e comércio local. Assim, o Freio de Ouro não se limita a preservar a tradição cultural, mas também se consolida como motor de desenvolvimento econômico e social.
Autor: Lara Amphetrion
